Justiça arbitral reduziria danos da igreja cearense
O caso da irmã que processou a igreja cearense e seu pastor requerendo danos morais, como foi um processo que tramitou na justiça pública, a sentença foi publicada no Diário Oficial Eletrônico. Com isto, diversos serventuários do fórum (cartorários, escreventes, oficiais de justiça, empregados do diário oficial e outros) tomaram conhecimento do caso. Sem contar que alguns devem ter comentado em casa, em rol de amigos e outras pessoas.
Chegou também ao conhecimento da imprensa que deu ampla divulgação e está até hoje circulando na internet, aumentando a já tão extensa lista de pessoas de fora do círculo da igreja que não precisariam ficar sabendo de uma ocorrência interna. E, mesmo que o pastor não tenha errado, notícia tão desagradável está sendo fonte dos mais diversos comentários muitos dos quais criticando a igreja, seu líder e, por tabela, o cristianismo.
Com toda certeza, se este pastor tivesse optado por tentar conduzir o processo na justiça arbitral, além da grande possibilidade de um acordo conduzido em um tribunal cristão em valor não tão pesado para a igreja, a tramitação, por força de lei, teria ocorrido em sigilo, poupando o evangelho de mais um escândalo de domínio público.
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Leitura para meditação: I Coríntios, cap. 6: 1 a 6
Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?
Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?
Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja?
Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis.