Ainda segundo a entidade, “ a mediação é o instrumento mais atual e flexível para a solução pacífica de controvérsias. Orienta-se pelo entendimento da complexidade de posições, necessidades e interesses de múltiplas partes: a empresa, os funcionários e seus familiares, fornecedores e parceiros, acionistas, sociedade comunidades e meio ambiente”.
Para alcançar este objetivo, e talvez pela falta de profissionais atuantes nesta área, a Febraban chegou a investir fortemente em cursos para capacitar interessados em atuar. E já recorreram diversas vezes a mediadores e juízes arbitrais para que através de audiências, conciliatórias ou não, se resolvessem situações que antes iam parar na justiça comum onde é grande o desgaste físico, emocional, financeiro e relacional.
Um bom exemplo para a igreja evangélica que deveria pensar e agir da mesma forma. Promovendo a conciliação estaria transformando conflitos em colaboração e evitando o lado destrutivo dos confrontos entre irmãos que tanto se saúdam com “a paz”, “paz em Cristo”, “a paz do Senhor”, “graça e paz”, etc.
Felizmente já são muitos os pastores que apoiam a mediação e arbitragem atualmente. Mas ainda se vê alguns que são omissos ou ignoram esta cultura. Que estes lideres evangélicos se conscientizem de sua capacidade de representação e diálogo com os diversos segmentos da sociedade. E intensifiquem o apoio a cultura da conciliação seguindo o exemplo dos bancos fazendo suas, as atitudes e palavras dos banqueiros: “contribuir para que profissionais e organizações desenvolvam suas habilidades para transformar conflitos em colaboração e evitar o lado destrutivo dos confrontos, por meio do gerenciamento do conflito, propiciando a continuidade das relações a partir da mudança de padrões comportamentais, lingüísticos e relacionais”.